sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Lucas, meu brother

Na ultima quinta/sexta participei do velório do tio de um dos caras mais importantes na minha vida, o senhor LUCAS LINDÃO.
Cara é complicado participar desses momentos, mas ao mesmo tempo é necessário.
Particularmente eu não gosto, eu nunca sei o que dizer ou quando falo sempre sai “merda”. Como já era de se esperar assim que vi o Lucas não tive nada pra falar, acho que só minha presença já era o bastante, acho que um abraço forte também dizia algumas coisas.
Não, eu não quero fazer um apelo ao seu emocional, muito pelo contrario, acho esse tipo de coisa ridícula e não gosto de pessoas que se valem desse momento pra mexer com nosso emocional.
Pois bem, o velório foi um pouco cansativo. Cheguei à igreja por volta das 00h, fiquei até 04h e fui pra casa descansar. Voltei às 09h para o culto fúnebre.
Com todo esse movimento o que mais me intrigava era o comportamento das pessoas.
Assim que cheguei sentei no ultimo banco ao lado do Lucas e só levantei quando acabou. Era gente chorando, gente fumando, gente conversando “ele era muito bom, mas é assim mesmo, quando Jesus chama não tem como escapar”.
Adoro uma frase que o mestre Hítalo Rios disse “É sempre a morte que refresca a memória”.
Enfim, acho que nessas horas o silêncio vale mais.

Um comentário:

  1. Agora eu que não sei o que dizer, rs.
    Ficou massa bihco, haha

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