segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Eros

Eu não sei se você se recorda do seu primeiro caderno
Eu me recordo do meu
Com ele eu aprendi muita coisa
Foi nele que descobri que a experiência dos erros,
Ela é tão importante quanto à experiência dos acertos

Por que vistos de um jeito certo, os erros, eles nos preparam para nossas vitórias e conquistas futuras.
Por que não há aprendizado na vida que não passe pela experiência dos erros

Caderno é uma metáfora da vida, quando erros cometidos eram demais eu me recordo que nossa professora nos sugeria que a gente virasse a pagina
Era um jeito interessante de descobrir a graça que há nos recomeços
Ao virar a pagina os erros cometidos deixavam de nos incomodar e a partir deles a gente seguia um pouco mais crescido

O caderno nos ensina que erros não precisam ser fontes de castigos
Erros podem ser fontes de virtudes
Na vida é a mesma coisa
O erro tem que esta a serviço do aprendizado
Nenhum tem que ser fonte de culpas, de vergonhas.
Nenhum ser humano pode ser verdadeiramente grande sem que seja capaz de reconhecer os erros que cometeu na vida

Uma coisa é a gente se arrepender do que fez
Outra coisa é a gente se sentir culpado
Culpas nos paralisam, arrependimentos não.
Eles nos lançam pra frente, nos ajuda a corrigir os erros cometidos.

Deus é semelhante a um caderno
Eles nos permite os erros pra que a gente aprenda pra fazer do jeito certo
Você tem errado muito? Não importa aceite de Deus esta nova pagina de vida que tem nome de hoje
Recorde-se das lições do seu primeiro caderno
Quando os erros são demais vire a pagina.

(Pe. Fábio de Melo)


sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Lucas, meu brother

Na ultima quinta/sexta participei do velório do tio de um dos caras mais importantes na minha vida, o senhor LUCAS LINDÃO.
Cara é complicado participar desses momentos, mas ao mesmo tempo é necessário.
Particularmente eu não gosto, eu nunca sei o que dizer ou quando falo sempre sai “merda”. Como já era de se esperar assim que vi o Lucas não tive nada pra falar, acho que só minha presença já era o bastante, acho que um abraço forte também dizia algumas coisas.
Não, eu não quero fazer um apelo ao seu emocional, muito pelo contrario, acho esse tipo de coisa ridícula e não gosto de pessoas que se valem desse momento pra mexer com nosso emocional.
Pois bem, o velório foi um pouco cansativo. Cheguei à igreja por volta das 00h, fiquei até 04h e fui pra casa descansar. Voltei às 09h para o culto fúnebre.
Com todo esse movimento o que mais me intrigava era o comportamento das pessoas.
Assim que cheguei sentei no ultimo banco ao lado do Lucas e só levantei quando acabou. Era gente chorando, gente fumando, gente conversando “ele era muito bom, mas é assim mesmo, quando Jesus chama não tem como escapar”.
Adoro uma frase que o mestre Hítalo Rios disse “É sempre a morte que refresca a memória”.
Enfim, acho que nessas horas o silêncio vale mais.